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Como a Aromaterapia Funciona?

História da aromaterapia

Apesar de muito utilizada atualmente, a aromaterapia é uma técnica milenar. Existem registros do uso de aromas para afastar energias negativas, tratar doenças e extinguir pragas desde o Antigo Egito.

Ao longo do tempo, no entanto, o homem aprimorou as técnicas e a manipulação das substâncias, otimizando os efeitos e benefícios da prática.

Uma das personalidades que mais influenciou a aromaterapia que conhecemos hoje foi a enfermeira austríaca Marguerite Maury, que criava óleos essenciais com fórmulas personalizadas para os seus pacientes de acordo com as necessidades de cada um.

Maury publicou suas fórmulas em um livro e, a partir de então, fomentou as pesquisas sobre o uso terapêutico dos aromas. O livro “Marguerite Maury’s Guide to Aromatherapy” ainda é considerado uma das principais publicações sobre o tema.

 

Como funciona a aromaterapia

Quando inalamos um aroma de óleos essenciais, os receptores do nariz enviam mensagem para o sistema límbico do cérebro. Além de atuar no nosso humor e no estado emocional, esse processo também pode causar efeitos fisiológicos no corpo.

Além disso, o nosso olfato está diretamente ligado à nossa memória emocional, portanto, a aromaterapia pode atuar no nosso sistema nervoso central, promovendo um maior equilíbrio emocional e uma sensação agradável de acolhimento.

Por isso, a técnica também se mostra bastante eficaz no tratamento do estresse e da depressão.

 

Uso de óleos essenciais

A aromaterapia baseia-se no uso de óleos essenciais, produtos naturais complexos e altamente concentrados. Esses óleos essenciais são extraídos de raízes, troncos, folhas, flores e sementes de plantas aromáticas.

Vale lembrar que conhecer a procedência e qualidade dos óleos essenciais utilizados na aromaterapia é fundamental para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

 

Benefícios da aromaterapia para o corpo humano

Desde que seja indicada e acompanhada por um profissional qualificado, a aromaterapia pode oferecer diversos benefícios. Confira alguns deles:

Diminuição do estresse, depressão e insônia;

Melhora da função pulmonar e alívio dos sintomas da rinite e sinusite;

Alívio de dores de cabeça e dores musculares;

Redução dos sintomas da TPM, como cólicas e irritabilidade;

Redução de infecções dermatológicas, como acne;

Regulação da pressão sanguínea;

Redução de náuseas.

 

Atenção à segurança

Embora possam ser benéficos, os óleos essenciais devem ser utilizados apenas com indicação e supervisão de um profissional especializado. Cada gota de óleo essencial pode possuir até 400 componentes químicos, e o mau uso dessas substâncias pode ser prejudicial à saúde.

Portanto, as pessoas que desejam fazer uso da aromaterapia devem procurar um profissional da área e tomar muito cuidado com a procedência dos produtos utilizados.

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Fonte: Hipolabor

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Toxicidade dos Óleos Essenciais

A maior parte das plantas tóxicas não é aromática, mas apesar dos óleos essenciais serem substâncias naturais botânicas, não estão isentos de toxicidade. Muitas vezes, o óleo essencial de uma planta pode ser tóxico e o próprio vegetal não, pois os óleos essenciais são, geralmente, setenta vezes mais concentrados que a planta da qual foram obtidos.   Os óleos essenciais com diferentes graus de toxicidade são, em ordem decrescente:  Mostarda (Brassica nigra) Arruda (Ruta graveolens) Artemísia (Artemisia vulgaris) Hissopo (Hyssopus officinalis) Absinto (Artemisia absinthium)  Erva-doce (Foeniculum vulgare).    Como exemplos de óleos essenciais que podem causar sensibilização cutânea, temos, em ordem decrescente:  Bergamota (Citrus bergamia) Cravo (Syzygium aromaticum) Canela (Cynnamomum zeylanicum) Pinho (Pinus pumilho)  Junípero (Juniperus comunis) A inalação prolongada dos óleos essenciais pode causar dores de cabeça, náuseas, alergias e outros sintomas (já que os óleos essenciais a

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